olá! 
 discos 
 dvd 
 livros 
 canções 
 jogos 
 vídeos 
 fotos 
 arquivo 
 bio 
 contato 
 
 

 
Coração de 5 Pontas

1
O Foguete Tricolor vai Decolar

2
Viajando pelo Tempo

3
Era uma Vez um Lugar

4
1933

5
Leônidas

6
Porfírio da Paz

7
Hino do São Paulo Futebol Clube

8
Uma Moeda

9
Terreninho não, terrenão

10
Bola no Barbante

11
Anos 60: o São Paulo era um Calhambeque

12
Anos 70: Olha a Máquina

13 Anos 80: 5 Vezes campeão!

(Hélio Ziskind )

80, 81, 85, 87, 89
5 vezes campeão Paulista!

86
segunda vez
campeão brasileiro

zagueiros
Oscar e Dario Pereyra

não passava ninguém
muralhas na defesa tricolor

na frente
voando contra o vento ô ô

Müller
Careca

velocidade
habilidade
até tabela por telepatia

maravilhas de gol ô ô
jogos de tanta emoção

vidas que se encontraram e seguiram juntas
como as notas da canção

Dario Pereyra
veio de Montevideo

Oscar
saiu de Monte Sião

vidas que se encontraram e seguiram juntas
como as notas da canção

cada história...
cada apelido...

Müller
se chamava Luís

ganhou seu apelido
porque o irmão
era parecido
com um alemão

chamado
Geeerd Müller...
Geeerd Müller

Careca era de Araraquara
quando menino
catava bolinha

Careca
era um cara cabeludo
fã do palhaço Carequinha

Careca
a nossa flecha!
ô ô

míssil teleguiado
pela vontade de vencer
ô ô

estrela que explodiu
no céu do Morumbi

um dia se soltaria
e voaria pro céu da Itália
e brilharia com Maradona

88
o time se desmancha
mas o patrimônio do SP deslancha...
inauguramos o CT!
(mas o que vem a ser...?)

entre churrascos e chopes
abraços tricolores
cantavam o seu refrão

não, não tem mística
tem que ter time,
tem que ter treino
e estrutura clubística

meio sem ninguém perceber
89
chegou Raí

e aí
meu amigo...
prepare o seu coração

venga Libertadores
conitchuá Mundial

o mundo todo vai ver
o que um coração de 5 pontas
pode fazer



vozes, piano e piano elétrico (sampler) e baixo (sampler): Hélio Ziskind / percussão e bateria: Guilherme Kastrup / sax alto e clarinete: Nailor Proveta / sax barítono e flauta: Ubaldo Versolato / Trompete: Rubinho Antunes / Trombone: Sidnei Borgani / teclados e orgão: Marcelo Jeneci / programação: Márcio Nigro / arranjo de base: Hélio Ziskind / arranjo sopros: Nailor Proveta

14
Telê

15
Anos 90: O Foguete Decolou

16
Anos 2000: Pra Sempre Tricolor

17
Nomes pra não Esquecer

18
Hino do São Paulo Futebol Clube - instrumental


Criação e Direção Musical: Hélio Ziskind Produção
Executiva: Rui Branquinho
Direção de Arte e Ilustrações: Gustavo Duarte
Gravação e Mixagem: Hélio Ziskind e Márcio Nigro
Masterizacão: Homero Lotito (Reference Mastering Studio)

Este cd começou assim: num almoço no segundo andar do restaurante Pitanga com Rui Branquinho me dizendo: gosto muito da sua música e gosto muito do SP. Queria que existisse um cd com os dois juntos. E me deu de presente o livro do Conrado Giacomini (Dentre os Grandes és o Primeiro, editora Ediouro).

Li muitos livros pra fazer as letras deste cd. Livros lindos como o do Ignácio de Loyola, que me fez enxergar as paisagens do campo da Floresta, do Canindé, o grito antigo da torcida, a bolacha do Lp com a canção Bola no Brabante... Li livros de causos, o livro do Raí, a biografia do Tostão, do Telê, do Leônidas, colunas na internet, mas o livro do Conrado teve um outro efeito em mim: a história passou como um filme. Me encantei com a idéia de fazer uma história que pudesse ser decorada. Saber de cor. Saber de coração.

Primeiro, fiz quase toda a letra. Depois vim fazendo as melodias e os arranjos de base. Acabava algumas canções, imprimia as partituras e mandava pro Proveta escrever os arranjos dos sopros. De tempo em tempo gravávamos os 4 sopros. Foi criando um clima de novela, com os músicos querendo saber como a história continuava.

As alegrias foram muitas. Os olhos do Proveta me dizendo que as composições estavam boas. O Ubaldo que um dia não entrou com o barítono na hora certa porque sem perceber parou pra ouvir a letra. As primeiras canções foram duras pra nascer. Ainda não sabia como cantar. Guilherme Kastrup (percussão e bateria) me ajudou a atravessar esse período em que eu só conseguia sussurrar a letra. Ainda não tinha encontrado a minha voz na história.

Marcelo Jeneci trouxe sons de órgão elétrico e foi criando emendas entre partes como se fosse um senhor dos ventos a controlar massas invisíveis. Trouxe também o baixista Régis Damasceno, que além do sotaque melodioso do Ceará, trouxe o som do baixo Hofner pra denro do cd.

Márcio Nigro me acompanhou no computador, mixando, passando a limpo, programando, automatizando, enfim, criação e finalizacão ao memso tempo, uma caçando a outra. Aventura radical. Tempo contado. Planos e prazos estourados por causa de uma criacão que insistia em correr solta e livre. Não é toda hora que se abre uma avenida assim.

Em Novembro de 2008 (quase um ano e meio de trabalho), o verso final do cd era assim: "2008, num trampo descomunal, nasceu esta história do SP em forma musical". Porém, doenças na família me impediram de concluir o cd. E ainda por cima o SP ganhou o campeonato! Ou seja, tive que criar novos versos pra cantar sobre o arranjo já gravado... Dá-lhe computador!

Terminamos o cd em outubro de 2009. Realmente, foi uma aventura... daquelas que a gente volta pra casa todo esfolado e imensamente feliz. Me tranformei ao longo desse cd. Serei eternamente grato ao Branquinho pelo convite.

Agradecimentos: Conrado Giacomini, Victor Birner, Guimme, Rui Branquinho e Gustavo Duarte pela ajuda na elaboracão do texto. A Eduardo Muszkat e Gislene Rocha, da MCD, pela paciência e atenção.




 

 
créditos