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Coração de 5 Pontas

1
O Foguete Tricolor vai Decolar

2
Viajando pelo Tempo

3
Era uma Vez um Lugar

4
1933

5
Leônidas

6
Porfírio da Paz

7
Hino do São Paulo Futebol Clube

8
Uma Moeda

9
Terreninho não, terrenão

10
Bola no Barbante

11
Anos 60: o São Paulo era um Calhambeque

12
Anos 70: Olha a Máquina

13
Anos 80: 5 Vezes campeão!

14
Telê

15
Anos 90: O Foguete Decolou

16 Anos 2000: Pra Sempre Tricolor

(Hélio Ziskind)

ôôô... é tricolor...

ano 2000
vida que segue

entra em campo
Rogério Ceni

pela primeira vez
um goleiro faz gol de falta
em jogo de decisão

bom com a mão
bom com o pé
parece impossível mas não é

um craque que preferiu
ficar no Brasil
sempre com a gente

goleiro
artilheiro

jóia rara
Rogério
pra sempre tricolor

vai lá vai lá vai lá
vai lá de coração
vamo' sp vamo' sp
vamo' ser campeão

século vinte e um
ano 2001

Kaká... Kaká...

ô lê leô...

era uma vez
um menino de Brasília
filho de família
são-paulina

contra o Botafogo
Kaká surgiu

fez dois gols

ergueu os braços para o céu
agradeceu e sorriu

São Paulo de barba branca
sentado numa nuvem
aplaudiu

Kaká
crack dos cracks

Kaká
crack com K

Kaká

2004
o São Paulo insiste
quase Libertadores...

2005
viche!
outro ano daqueles...
o São Paulo embalou!

campeão paulista
com rodadas de antecedência

Rogério esfregando as mãos
Libertadores...

14 de julho
dia da Bastilha
a torcida na pilha

São Paulo e Atlético Paranaense
final da Libertadores
no Morumbi

ganhamos 4 a 0!
quero quero...
quero ver...

terceira bandeira
cravada
no alto da cordilheira

Rogério
levanta a taça
levanta a massa feliz tricolor

dezembro
estádio de Yokohama, né

São Paulo e Liverpool
São Paulo e Liverpool

por entre os arrogantes
gigantes vermelhos

o pequeno Mineiro
e o passe liso de Aloísio
São Paulo 1 a 0

o Liverpool veio pra cima
flechas apontadas pra Rogério Ceni

não passou nada!
SP é tricampeão do mundo...
tricampeão do mundo...

3 estrelas vermellhas
na camisa tricolor

2006
São Paulo campeão brasileiro

2007
pentacampão
5-3-3 sensacional!

2008
meio dorminhoco
o São Paulo acordou
na metade do ano

com Muricy gritando
na beira do campo
vamo' lá! vamo' lá!

como um alpinista
subindo um paredão

o São Paulo veio vindo
até que num domingo

escreveu com raios
na televisão:

hexa... campeão!
hexa... como disse o macaco Simão

nem múmia
tem tanta faixa assim, assim

São Paulo
a tua história
não tem fim

meu manto é vermelho preto e branco
meu escudo é um coração de 5 pontas tricolor



vozes, piano elétrico (sampler), sintetizadores e violão de aço: Hélio Ziskind / bateria e percussão: Guilherme Kastrup / sax soprano, alto e clarinete: Nailor Proveta / sax barítono: Ubaldo Versolato / Trompete: Rubinho Antunes / Trombone: Sidnei Borgani / piano: Marcelo Jeneci / baixo: Régis Damasceno / programação: Márcio Nigro / arranjo de base: Marcelo Jeneci e Hélio Ziskind / arranjo sopros: Nailor Proveta.

17
Nomes pra não Esquecer

18
Hino do São Paulo Futebol Clube - instrumental


Criação e Direção Musical: Hélio Ziskind Produção
Executiva: Rui Branquinho
Direção de Arte e Ilustrações: Gustavo Duarte
Gravação e Mixagem: Hélio Ziskind e Márcio Nigro
Masterizacão: Homero Lotito (Reference Mastering Studio)

Este cd começou assim: num almoço no segundo andar do restaurante Pitanga com Rui Branquinho me dizendo: gosto muito da sua música e gosto muito do SP. Queria que existisse um cd com os dois juntos. E me deu de presente o livro do Conrado Giacomini (Dentre os Grandes és o Primeiro, editora Ediouro).

Li muitos livros pra fazer as letras deste cd. Livros lindos como o do Ignácio de Loyola, que me fez enxergar as paisagens do campo da Floresta, do Canindé, o grito antigo da torcida, a bolacha do Lp com a canção Bola no Brabante... Li livros de causos, o livro do Raí, a biografia do Tostão, do Telê, do Leônidas, colunas na internet, mas o livro do Conrado teve um outro efeito em mim: a história passou como um filme. Me encantei com a idéia de fazer uma história que pudesse ser decorada. Saber de cor. Saber de coração.

Primeiro, fiz quase toda a letra. Depois vim fazendo as melodias e os arranjos de base. Acabava algumas canções, imprimia as partituras e mandava pro Proveta escrever os arranjos dos sopros. De tempo em tempo gravávamos os 4 sopros. Foi criando um clima de novela, com os músicos querendo saber como a história continuava.

As alegrias foram muitas. Os olhos do Proveta me dizendo que as composições estavam boas. O Ubaldo que um dia não entrou com o barítono na hora certa porque sem perceber parou pra ouvir a letra. As primeiras canções foram duras pra nascer. Ainda não sabia como cantar. Guilherme Kastrup (percussão e bateria) me ajudou a atravessar esse período em que eu só conseguia sussurrar a letra. Ainda não tinha encontrado a minha voz na história.

Marcelo Jeneci trouxe sons de órgão elétrico e foi criando emendas entre partes como se fosse um senhor dos ventos a controlar massas invisíveis. Trouxe também o baixista Régis Damasceno, que além do sotaque melodioso do Ceará, trouxe o som do baixo Hofner pra denro do cd.

Márcio Nigro me acompanhou no computador, mixando, passando a limpo, programando, automatizando, enfim, criação e finalizacão ao memso tempo, uma caçando a outra. Aventura radical. Tempo contado. Planos e prazos estourados por causa de uma criacão que insistia em correr solta e livre. Não é toda hora que se abre uma avenida assim.

Em Novembro de 2008 (quase um ano e meio de trabalho), o verso final do cd era assim: "2008, num trampo descomunal, nasceu esta história do SP em forma musical". Porém, doenças na família me impediram de concluir o cd. E ainda por cima o SP ganhou o campeonato! Ou seja, tive que criar novos versos pra cantar sobre o arranjo já gravado... Dá-lhe computador!

Terminamos o cd em outubro de 2009. Realmente, foi uma aventura... daquelas que a gente volta pra casa todo esfolado e imensamente feliz. Me tranformei ao longo desse cd. Serei eternamente grato ao Branquinho pelo convite.

Agradecimentos: Conrado Giacomini, Victor Birner, Guimme, Rui Branquinho e Gustavo Duarte pela ajuda na elaboracão do texto. A Eduardo Muszkat e Gislene Rocha, da MCD, pela paciência e atenção.




 

 
créditos