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Coração de 5 Pontas

1
O Foguete Tricolor vai Decolar

2
Viajando pelo Tempo

3
Era uma Vez um Lugar

4
1933

5
Leônidas

6
Porfírio da Paz

7
Hino do São Paulo Futebol Clube

8
Uma Moeda

9
Terreninho não, terrenão

10
Bola no Barbante

11
Anos 60: o São Paulo era um Calhambeque

12
Anos 70: Olha a Máquina

13
Anos 80: 5 Vezes campeão!

14
Telê

15
Anos 90: O Foguete Decolou

16
Anos 2000: Pra Sempre Tricolor

17 Nomes pra não Esquecer

(Hélio Ziskind)

tam dam dam
tam dam dam

Sonhei
que eu chegava de foguete
no meio da noite, no Morumbi (2x)

andava pelo campo...
encasquetado com uma questão

no céu, a lua
no campo, a meia-lua

pra que serve a meia-lua?
pra que serve a meia-lua?

semicírculo penal...
dizia uma voz fantasmal

de repente entrou um vento
carregando folhas secas

como um chocalho gigante
raspando nos degraus da arquibancada

e aquela voz...
vindo do nada...

- o tempo e o vento
carregam as folhas
do nosso pé de alegria

folhas que um dia
deram energia
pro São Paulo crescer

nomes pra não esquecer
nomes pra não esquecer

Alex , André Dias, Arlindo, Bellini, Bezerra, Borges, Carlos Alberto, Cicinho, Dagoberto, Danilo, De Sordi, Dinho, Dino Sani, Edmílson, Elivélton, Estevan Soares, Fabão, Falcão, França, Friaça, Getúlio, Gino, Gijo, Gilmar, Hernanes, Jorge Wagner, Zé Teodoro,Zé Sérgio, Josué, Júlio Baptista, Juninho, Leandro, Lugano, Luís Fabiano, Luizão, Macedo, Mário Sérgio, Mário Tilico, Maurinho, Miranda, Mirandinha, Nelsinho, Palhinha, Paraná, Pardal, Pintado, Pita, Prado, Poy, Remo, Renato, Renganeschi, Riberto, Richarlisson, Ronaldão, Ronaldo Luís, Savério, Silas, Souza, Terto, Toinho, Válber, Vítor...

Waldir , sempre a sorrir...

nos duelos de goleiro e batedor
catimbeiro, Waldir Peres dava show

com malícia
com perícia

mais de 600 jogos
com a camisa tricolor
Waldir...

entre tantos outros
nomes pra não esquecer
nomes pra não esquecer

Aymoré Moreira, Bella Guttman, Carlos Alberto Silva, Cilinho, Clodô, Formiga,
Jim Lopes, Joreca, Leão, Levir Culpi, Mílton Cruz, Muricy, Nelsinho Baptista,
Osvaldo Brandão, Paulo Autuori, Pepe, Poy, Rubens Minelli, Rubens Salles,
Valdir de Moraes, Vicente Feola, Zezé Moreira,

entre tantos outros
nomes pra não esquecer
nomes pra não esquecer

são teus guias brasileiros
que te amam ternamente

Cícero Pompeu de Toledo Cláudio Aidar , Edgard de Souza, Frederico Menzen,
Laudo Natel, Luiz Aranha, Marcelo Portugal Gouvêa , Monsenhor Bastos amém;

Paulo Machado de Carvalho,
Roberto Gomes Pedrosa,
entre tantos outros

nomes pra não esquecer
nomes pra não esquecer

Adhemar Ferreira da Silva
nosso triplo saltador

estrelas amarelas
da camisa tricolor

Conrado Giacomini
e o seu livro de ouro
tesouro tricolor

nomes pra não esquecer
nomes pra não esquecer



vozes, percussão, tambores (sampler), bateria midi, sintetizador, guitarra base e violão de aço: Hélio Ziskind / piano e sintetizador: Marcelo Jeneci / baixo: Régis Damasceno / guitarra e programação: Márcio Nigro / arranjo de base: Hélio Ziskind.

18
Hino do São Paulo Futebol Clube - instrumental


Criação e Direção Musical: Hélio Ziskind Produção
Executiva: Rui Branquinho
Direção de Arte e Ilustrações: Gustavo Duarte
Gravação e Mixagem: Hélio Ziskind e Márcio Nigro
Masterizacão: Homero Lotito (Reference Mastering Studio)

Este cd começou assim: num almoço no segundo andar do restaurante Pitanga com Rui Branquinho me dizendo: gosto muito da sua música e gosto muito do SP. Queria que existisse um cd com os dois juntos. E me deu de presente o livro do Conrado Giacomini (Dentre os Grandes és o Primeiro, editora Ediouro).

Li muitos livros pra fazer as letras deste cd. Livros lindos como o do Ignácio de Loyola, que me fez enxergar as paisagens do campo da Floresta, do Canindé, o grito antigo da torcida, a bolacha do Lp com a canção Bola no Brabante... Li livros de causos, o livro do Raí, a biografia do Tostão, do Telê, do Leônidas, colunas na internet, mas o livro do Conrado teve um outro efeito em mim: a história passou como um filme. Me encantei com a idéia de fazer uma história que pudesse ser decorada. Saber de cor. Saber de coração.

Primeiro, fiz quase toda a letra. Depois vim fazendo as melodias e os arranjos de base. Acabava algumas canções, imprimia as partituras e mandava pro Proveta escrever os arranjos dos sopros. De tempo em tempo gravávamos os 4 sopros. Foi criando um clima de novela, com os músicos querendo saber como a história continuava.

As alegrias foram muitas. Os olhos do Proveta me dizendo que as composições estavam boas. O Ubaldo que um dia não entrou com o barítono na hora certa porque sem perceber parou pra ouvir a letra. As primeiras canções foram duras pra nascer. Ainda não sabia como cantar. Guilherme Kastrup (percussão e bateria) me ajudou a atravessar esse período em que eu só conseguia sussurrar a letra. Ainda não tinha encontrado a minha voz na história.

Marcelo Jeneci trouxe sons de órgão elétrico e foi criando emendas entre partes como se fosse um senhor dos ventos a controlar massas invisíveis. Trouxe também o baixista Régis Damasceno, que além do sotaque melodioso do Ceará, trouxe o som do baixo Hofner pra denro do cd.

Márcio Nigro me acompanhou no computador, mixando, passando a limpo, programando, automatizando, enfim, criação e finalizacão ao memso tempo, uma caçando a outra. Aventura radical. Tempo contado. Planos e prazos estourados por causa de uma criacão que insistia em correr solta e livre. Não é toda hora que se abre uma avenida assim.

Em Novembro de 2008 (quase um ano e meio de trabalho), o verso final do cd era assim: "2008, num trampo descomunal, nasceu esta história do SP em forma musical". Porém, doenças na família me impediram de concluir o cd. E ainda por cima o SP ganhou o campeonato! Ou seja, tive que criar novos versos pra cantar sobre o arranjo já gravado... Dá-lhe computador!

Terminamos o cd em outubro de 2009. Realmente, foi uma aventura... daquelas que a gente volta pra casa todo esfolado e imensamente feliz. Me tranformei ao longo desse cd. Serei eternamente grato ao Branquinho pelo convite.

Agradecimentos: Conrado Giacomini, Victor Birner, Guimme, Rui Branquinho e Gustavo Duarte pela ajuda na elaboracão do texto. A Eduardo Muszkat e Gislene Rocha, da MCD, pela paciência e atenção.




 

 
créditos